sábado, maio 21, 2005

Bunker da alma

Que vida estranha, dever amar mas não poder escolher,
realidade cruel, dever parecer e iludir ser,
estranho mundo, carrossel de vidas que nos ilude, nos transforma,
nos modela a um ritmo alucinante,
quero viver, quero ser eu, ser puro,
ser ingénuo, ser dono e unico inquilino da minha verdade,
construir um Bunker na minha alma onde só entra a minha felicidade,
alimentar o meu ser com a pureza de uma vida que nunca devia ter deixado de o ser,
quero respostas, quero perguntas,
tenho fome de ansiedade e sede de receio,
quero viver, quero viver e que ninguém o tente fazer por mim...

Olho o céu e minh'alma anseia liberdade,
liberdade...esse destino erróneo para o qual não há caminho,
olho á minha volta e a alegria reina,
Oh destino cruel de sentimentos escondidos na ânsia de viver,

A minha paixão é a vida, nobre e humilde,
rica e pobre,
alegre e triste,
A minha paixão és só tu meu triste fado,
dá me alento e ensina me a viver...

P.R.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ói mas isto anda tudo muito poético-sentimental, o próximo texto vai ser o Johny a recitar José Alberto Reis no seu ENOOOORME "Perdido de amor"!!! Surpreendeste-me,nunca pensei que tb fosses pa esses campos desviantes do verso livre mas tá muuuito fixe esse texto. Quanto ao conteúdo em si,bem... os bunkers da alma têm paredes frágeis na vida real, uma rajada de vento e leva tudo. Mas tu aspiras a viver o que sonhas, não há nada mais puro do que isso.
Abraço

1:30 da tarde, maio 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

este texto é bastante diferente dos que já tive a oportunidade de ler neste blog, pelos visto bastante diversificado e sem conceito bem definido.. entre "bloguices", "pedaços da minha vida" e "something about football" como exemplos, neste "bunker da alma" denota-se uma certa inspiração no "sou uma pedra fria" e uma discrepância flagrante no modo de escrita dos outros textos da tua autoria. não sei se será versatilidade ou plágio de diferentes referências que possas ter... no entanto, valorizo a vontade que tens de publicar os teus textos neste blog, devemos sempre valorizar o nosso trabalho. Parabéns

11:21 da tarde, maio 21, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Meu caro, desculpa a frontalidade, mas o teu poema podia estar bem melhor. Nota-se que foi demasiado pensado, principalmente nas mui previsíveis antíteses (nobre/humilde; rica/pobre; alegre/triste).
Escrever não é uma ciência - a não ser no caso do jornalismo - como tal, é imperativo uma certa espontaneidade. Escrever é o resultado de uma determinada vivência e não de um qualquer plano pré-definido. Qualquer artista tem que experienciar a mais profunda dor para criar.
Sei que consegues melhor.

12:20 da manhã, maio 24, 2005  

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