Ignoto
Ainda não descobri as razões que me têm proporcionado esta inconstante viagem, onde os caminhos trilhados por linhas tortas se desviam daquilo que eu considero ser o porto de abrigo, o qual onde eu vou atracar e nunca mais ser arrastado por um náufrago que me levará até areias desconhecidas.
A nossa vida é constituída por um acumular de experiências, de acções realizadas que dão cor a uma história. E eu pensava que já tinha um número de experiências suficientes para dar iníco ao prólogo de um livro. Enganei-me...; esta luta - repleta de páginas soltas, as quais nunca terão uma ordem, - tem sido causa de tanto suor reflectido, de encontros com novas realidades que ainda se apresentam muito desfocadas.
Ando desencontrado... mas para já não me quero encontrar. Quero vaguear um pouco mais por este mundo da dúvida. Aquele que me empurra para valas onde o erro se esconde...
O que é certo é que os dias bons existem e os maus também. Por isso vou encarar, durante mais uma linha recta da minha vida, esta sina inevitável. A meta será alcançada quando sentir que me encontrei e dessa forma, ser capaz de me teletransportar para o reino onde paira um aroma de serenidade. Onde cada passo dado é acompanhado por uma melodia de fundo. Por isso vou procurar encontrar um meio termo, um ponto central onde seja possível sentar-me, olhar para um lado e para o outro e ficar na dúvida qual dos dois escolher. Vou olhar para o horizonte de cada um, deitar-me e sorrir, por achar graça em não saber o que há para lá dessa linha.
O nevoeiro do dia-a-dia dará a provar-me a amargura da vida e o pôr-do-sol a paz de que o meu coração tanto apela.
A nossa vida é constituída por um acumular de experiências, de acções realizadas que dão cor a uma história. E eu pensava que já tinha um número de experiências suficientes para dar iníco ao prólogo de um livro. Enganei-me...; esta luta - repleta de páginas soltas, as quais nunca terão uma ordem, - tem sido causa de tanto suor reflectido, de encontros com novas realidades que ainda se apresentam muito desfocadas.
Ando desencontrado... mas para já não me quero encontrar. Quero vaguear um pouco mais por este mundo da dúvida. Aquele que me empurra para valas onde o erro se esconde...
O que é certo é que os dias bons existem e os maus também. Por isso vou encarar, durante mais uma linha recta da minha vida, esta sina inevitável. A meta será alcançada quando sentir que me encontrei e dessa forma, ser capaz de me teletransportar para o reino onde paira um aroma de serenidade. Onde cada passo dado é acompanhado por uma melodia de fundo. Por isso vou procurar encontrar um meio termo, um ponto central onde seja possível sentar-me, olhar para um lado e para o outro e ficar na dúvida qual dos dois escolher. Vou olhar para o horizonte de cada um, deitar-me e sorrir, por achar graça em não saber o que há para lá dessa linha.
O nevoeiro do dia-a-dia dará a provar-me a amargura da vida e o pôr-do-sol a paz de que o meu coração tanto apela.
B.M.
posted by Rui Coelho at 12:10
4 Comments:
PARA O BM UMA PALAVRA DE SAUDAÇÃO POR SER CAPAZ DE POR NO PAPEL SENTIMENTOS TÃO CONFUSOS... PASSO A CITAR: " INCONSTANTE VIAGEM", "ENGANEI-ME", "ESTOU DESCONTROLADO", "PARA JÁ NÃO ME QUERO ENCONTRAR"...
TOMAR CONTACTO COM A REALIDADE É A PARTE MAIS DIFICIL DE ACEITAR QUANDO AQUELA NÃO VAI DE ENCONTRO AOS NOSSOS DESEJOS. NO ENTANTO NEM SEMPRE O "NEVOEIRO NOS PROVA A AMARGURA DA VIDA" ASSIM COMO "O PÔR DO SOL NEM SEMPRE NOS TRAZ A PAZ QUE O NOSSO CORAÇÃO APELA"
MF
PARA O BM UMA PALAVRA DE SAUDAÇÃO POR SER CAPAZ DE POR NO PAPEL SENTIMENTOS TÃO CONFUSOS... PASSO A CITAR: " INCONSTANTE VIAGEM", "ENGANEI-ME", "ESTOU DESCONTROLADO", "PARA JÁ NÃO ME QUERO ENCONTRAR"...
TOMAR CONTACTO COM A REALIDADE É A PARTE MAIS DIFICIL DE ACEITAR QUANDO AQUELA NÃO VAI DE ENCONTRO AOS NOSSOS DESEJOS. NO ENTANTO NEM SEMPRE O "NEVOEIRO NOS PROVA A AMARGURA DA VIDA" ASSIM COMO "O PÔR DO SOL NEM SEMPRE NOS TRAZ A PAZ QUE O NOSSO CORAÇÃO APELA"
MF
Abro esta página e deparo-me instantaneamente com um texto apelidado de "ignoto" começo a ler e no 2º parágrafo ja não há dúvidas...o autor é-me reconhecido pela capacidade de fazer de um rascunho o bilhete de uma viagem a um mundo utópico onde poucos entram, ou por falta de capacidade ou porque o mundo os tornou máquinas de trabalho relutantes ao sonho...mas aqui temos um sobrevivente desse mundo orgástico existente nas entrelinhas dos livros... "Vou olhar para o horizonte de cada um, deitar-me e sorrir, por achar graça em não saber o que há para lá dessa linha."...E eu vou estar lá também a rir contigo desmedidamente á espera que chegue o momento Zen.
Um grande abraço, mano
É bom viajar sem nunca chegar. Procurar sem encontrar, viver na constante incerteza de que algo diferente há para acontecer.
Vivemos hoje em dia com o nosso futuro escrito. Vamos acordar, para voltar a sonhar, sonhar e realizar os nossos sonhos mais profundos. Temos de ter um sonho, um único que seja, algo que seja especial para nós. Não falo do sonho de ter um grande carro, uma grande casa, uma grande mulher ou filhos bonitos... falo de um ideal, um ideal nosso, com ideias nossas. Vamos fazer da vida algo nosso, e não igual ao do nosso grupo. Originalidade procura-se, originalidade no pensar, no querer, no aspirar e no sonhar... vamos sonhar com algo que nunca sonhámos... sonhar que nunca vamos acordar. Viver a vida com o amor ao sonho.
Como uma vez por aí ouvi... "no fim vamos olhar para trás e realmente sentir que vivemos." vivemos originalmente, como só cada um de nós sabe, ao se descobrir, ao sonhar...
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