sábado, junho 18, 2005

Ensaio 2

O sangue que escorre
O homem que chora

Até quando? Até quando?

Aldeias multicolores
Transcendência efectiva

Até onde? Até onde?

Caleidoscópios a preto e branco
As árvores encarnadas

Lúcia voando na sua cadeira preferida
Os olhos de Lúcia vêem mais

O homem que chora
O sangue que escorre

Os olhos de Lúcia tudo vêem


Viajo por todo o lado e em todo o lado encontro nada
A vida falha-me.

A vida tem todas as cores

O homem escorre pelo sangue que chora.

F.A.R.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"I'll be a piece of you then
So that I'll see you in them
I'll howl at the moon
With a song to swoon
I'll crawl like a fly
And if I have to I'll cry
Give me a piece
Of a blissed release..."
a vida é estranha e quanto mais se procura, mais frustrada é descoberta... o homem chora para sempre, meu caro. por detrás de um sorriso, por detrás de livros ou música. um dia parece mais leve, outroparece q desapareceu. um sorriso suaviza as dores da nossa memória. m, um dia pode ser que o o sangue pare de escorrer e Lúcia desça da sua cadeira voadora para o abraçar..

11:21 da tarde, junho 20, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Seco, fragmentado e parco em ideias, este texto, contudo, leva o leitor de um modo bastante original. Vais buscar 2/3 temas que dividem o Homem da nossa sociedade e englobas tudo num pequeno grande onde escorre o sangue da humanidade. Cada vez mais a tua escrita destaca-se como um mustang vagabundo que não obedece a regras nem convenções. Não me deixas indiferente,é o melhor elogio que te posso dar. Continua ()

3:00 da manhã, junho 22, 2005  

Enviar um comentário

<< Home